Seja Bem Vindo!!!
“(...)
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
(...)
Chega mais perto e contempla as palavras.”
“Procura da poesia”, Carlos Drummond de Andrade
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
De volta à ativa!
Para quem estava com saudades, pode anunciar aos quatro ventos e devolver o sorriso a este rosto, pois o blog do Papo Lírico está de volta à ativa, e agora com força total!!!
Sei que pareceu uma eternidade o tempo que ficamos afastados, mas acreditem, para este modesto editor o tempo foi muito mais cruel. Todavia, deixemos a melancolia de lado, enxuguemos nossas lágrimas, assuemos nossos narizes e, principalmente, arregacemos as nossas mangas, pois a jornada é árdua.
E em seu retorno, o Papo Lírico está mais ativo do que nunca. Contando com uma equipe primorosa, como já é de praxe, temos prevista uma gama enorme de atividades, a saber: retomada do Varal de Letras, do Varal Eletrônico, promoção da Semana Literária, entre outros. Aguardem, nesse reencontro, muitas coisas nos esperam!
Sei que pareceu uma eternidade o tempo que ficamos afastados, mas acreditem, para este modesto editor o tempo foi muito mais cruel. Todavia, deixemos a melancolia de lado, enxuguemos nossas lágrimas, assuemos nossos narizes e, principalmente, arregacemos as nossas mangas, pois a jornada é árdua.
E em seu retorno, o Papo Lírico está mais ativo do que nunca. Contando com uma equipe primorosa, como já é de praxe, temos prevista uma gama enorme de atividades, a saber: retomada do Varal de Letras, do Varal Eletrônico, promoção da Semana Literária, entre outros. Aguardem, nesse reencontro, muitas coisas nos esperam!
terça-feira, 26 de maio de 2009
IDADE IDEAL
(Danilo Pereira Santos)
Eu quero viver até
Os setenta anos. Dos doces zéfiros
De minha verde mocidade
Colher o cerne da alvorada,
E o que o tempo traz
E ceifa da maturidade,
A experiência basta.
O que sepulta no
Labutar dos anos
A vida que era, é, será
Dos doirados halos
Que a fronte persegue
Em reconhecer e autenticidade,
Morre no ínfimo segundo que nasce.
Por que, que é idade
Senão fissura pungente,
Vontade imprópria de quem vive?
Quem ambiciona longos anos,
Cem ou mais,
Tem medo conspícuo da morte,
De cessar os olhos a realidade lúbrica,
Essa que nos encanta.
Santo Deus, que mal
Nos imputa tua poderosa destra
Para que nossos olhos fatigados
Contemplem tanta injustiça?
Fecha os meus olhos, peço-te,
Ao amadurecer da existência minha
E que seja pequenino
O ar que me alimenta
Da minha mocidade
Aos setenta.
Eu quero viver até
Os setenta anos. Dos doces zéfiros
De minha verde mocidade
Colher o cerne da alvorada,
E o que o tempo traz
E ceifa da maturidade,
A experiência basta.
O que sepulta no
Labutar dos anos
A vida que era, é, será
Dos doirados halos
Que a fronte persegue
Em reconhecer e autenticidade,
Morre no ínfimo segundo que nasce.
Por que, que é idade
Senão fissura pungente,
Vontade imprópria de quem vive?
Quem ambiciona longos anos,
Cem ou mais,
Tem medo conspícuo da morte,
De cessar os olhos a realidade lúbrica,
Essa que nos encanta.
Santo Deus, que mal
Nos imputa tua poderosa destra
Para que nossos olhos fatigados
Contemplem tanta injustiça?
Fecha os meus olhos, peço-te,
Ao amadurecer da existência minha
E que seja pequenino
O ar que me alimenta
Da minha mocidade
Aos setenta.
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